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Juiz manda CBF explicar ausência do número 24 nas camisas da Seleção

  • GE -

Decisão se dá em ação de Grupo Arco-Íris que questiona razão de equipe de Tite ser a única no torneio sem jogador com numeração nas costas. A Justiça do Rio de Janeiro determinou que a CBF explique, em até 48 horas, os motivos de não usar o número 24 entre os convocados para a Copa América, que está sendo disputada no Brasil. O juiz Ricardo Cyfer, da 10ª vara cível da capital, estipulou multa diária de R$ 800 em caso de descumprimento.

A liminar, concedida na última terça-feira, foi pedida pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, que listou cinco questionamentos à CBF:

A não inclusão do número 24 no uniforme oficial nas competições constitui uma política deliberada da interpelada?

Em caso negativo, qual o motivo da não inclusão do número 24 no uniforme oficial da interpelada ?

Qual o departamento dentro da interpelada,que é responsável pela deliberação dos números no uniforme oficial da seleção ?

Quais as pessoas e funcionários da interpelada, que integram este departamento que delibera sobre a definição de números no uniforme oficial ?

Existe alguma orientação da FIFA ou da CONMEBOL sobre o registro de jogadores com o número 24 na camisa ?

A seleção brasileira é a única equipe da Copa América que não usa o número 24 entre os convocados. A CBF não se manifestou sobre a ação - também não o fez no questionamento do site "Uol", que fez reportagem sobre a ausência do 24 entre os convocados da Copa América.

O mês de junho é do orgulho LGBTQIA+ e o dia 28 de junho, na última segunda-feira, foi o Dia Internacional do Orgulho Gay. Alguns clubes brasileiros, como Flamengo, Fluminense, Vasco, entre outros, fizeram manifestações de respeito e apoio à causa. A CBF publicou uma mensagem em suas redes sociais

A ação, do advogado Carlos Nicodemos, do escritório NN Advogados Associados, lembra que a CBF "tem papel preponderante neste debate." Cita também que recentemente o Superior Tribunal de Justiça Desportiva passou a punir clubes com cantos homofóbicos de torcidas nos estádios.

"É dela a responsabilidade de mudar esta cultura dentro do futebol. Quando a CBF se exime de participar, a torcida entende que é permitido, que é aceitável, e o posicionamento faz com que, aos poucos, esta cultura mude."




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